terça-feira, 3 de abril de 2007

O primeiro mes....

Hoje tenho esta liberdade,
a paz da toda a bonança,
o sonho da vida com a facilidade,
o brinquedo nas mãos de uma criança.

Hoje fiz-me tremendo de pavor,
um barco, uma água, uma corrida
uma paz que se sente na minha dor
uma estupidez desta minha ferida.

Uma encosta, uma vida, um sonho,
um pedaço de céu um paraíso
estas lágrimas que a mim me imponho,
como um lago quase perdido.
O filme de guerra mais enfadonho,
um amor na memoria que hoje tenho esquecido.

Hoje não sou teu, nem de ninguém,
hoje sou um rio, uma maré, um mar...
um refugio na minha própria dor... porém,
uma muralha que me apetece saltar
Um silencio nas lágrimas para nada me encontrar.

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