Falto-me a mim.... Sinto a minha falta!
Não sei quem trouxe este desajeitado,
imponente, bruto e ainda fraco...
Que falta que eu me faço.
Que companheiro tive no passado,
gostava de mim mais que nada
adorava passear comigo, viver-me,
hoje fugi, não sei bem onde estou.
Marquei-me a mim próprio,
hoje resta-me saudade de outrora,
saudade de ser a felicidade que era
de ser meu, e mais ninguém me amar tanto,
gritava sozinho comigo, ria-me comigo.
Que saudade deste espelho que hoje mente
como gostava de brincar comigo próprio,
fosse pelo que fosse.
E hoje o que sou?
O arrependimento do passado,
uma réstia de um amor meu,
um pedaço de nada, de vazio.
Sou como nunca, e nunca o quero ser,
sou o que não quero e não volto,
sou vazio sem ninguém que me acorde,
uma besta ferida, uma doença para mim.
Já não sou...
segunda-feira, 2 de abril de 2007
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