sexta-feira, 13 de abril de 2007

I

Em que estado
nos juntamos com o corpo,
fundimos os prazeres,
matamos os desejos,
raspamos nas paredes,
olhamos a calçada da cidade,
em que inicio acabamos,
de que fim nos libertamos,
em que maré alta nos afogamos...
Cruzamos os pensamentos,
mas hoje e sempre continuamos.
Que rasgo no céu, que tremor,
que liberdade feroz e calada...
fundindo a mente pensamos
e enquanto por dentro vamos chorando,
passeamos o pensamento no corpo
na maneira como vamos deambulando.

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