Em gritos mudos, calados, inquietos...
Como estilhaços de granadas marcados,
como uma serpente com os dentes cravados
assim te tenho ainda, hoje, sempre guardada.
Assim continua a revolução em silencio,
em silencios perdidos nas palavras
em muros altos, quietos, muralhas...
Assim continua a canção sem flautas,
sem muros, sem nada...
Assim continua a manada seguindo,
sempre pelo mesmo trilho, sempre igual.
Assim vamos sobrevivendo em sorrisos,
assim contruimos no silencio um texto,
mais uma amargura, mais um pedaço.
Corremos então para não mudar,
desejando sempre o tremor de outrora,
assim vamos sossegados passando os dias,
roupendo as noites em manhãs e as horas em segundos.
Vamos então aproveitando, sozinhos,
os poucos momentos de companhia.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
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